"De repente me perdi no futuro,
Na minha cabeça ficou tudo escuro,
Uma nuvem negra me anuviou,
Senti restos de angústias.
Caminhei descalço por caminhos espinhosos,
Dispersando as esperanças,
Perdido em pensamentos,
Lembrando de fatos tortuosos.
Sem saber voltar,
Sem vontade de chorar,
Com medo de tentar.
Num labirinto de contradições,
Um feixe de sentimentos incendiando,
Uma tarefa impossível.
Nas margens do improvável,
No fim do túnel,
Vejo um sorriso perdido,
Esperando-me escondido.
Nem mesmo sei onde estou,
Nem o que sou,
Sinto-me um estranho dentro de mim,
Quero fugir,
Mas nem sei pra onde ir,
Nem tenho pra onde ir,
Sei que não posso partir." (...)
trecho de "Restos de Angústias" de Daniel Fiuza
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